Desde o início da graduação, sempre fiquei inquieto em tentar entender o movimento e os seus benefícios, porém todo aprendizado durante o curso se deu de forma segmentando e mecânica, bem diferente do que hoje entendemos de movimento.
Quando consegui compreender o todo, entendemos que o movimento é triplanar, tridimensional, como em um motor, se alguma de suas engrenagens não for usada poderá gerar um defeito, assim, também, é o corpo humano, se não usarmos ele no todo, um dos planos de movimento poderá dar "defeito", criando aderências.
Por anos fui treinando em máquinas biplanares, e as minhas engrenagens aderiram umas as outras, isso fica claro na foto, a da direita mostra diversas alterações nesse plano de movimento esquecido pelas máquinas, disfunções rotacionais, o que após alguns meses de exercícios voltados ao movimento, foram minimizadas.
O desafio, presente e futuro, do profissional de Educação Física é encontrar movimentos que nos explicitem a queixa do aluno, e a partir dos resultados das avaliações, saber usar movimentos que tratem as disfunções apresentadas.